Roma em família: nosso roteiro de 3 dias
- Mariana Mazzolani
- 3 de jun.
- 13 min de leitura
Roma não é uma cidade fácil. É linda, barulhenta, lotada, caótica, apaixonante. E foi exatamente esse turbilhão que nos conquistou. Em três dias, fizemos o possível (e o impossível) para absorver tudo o que ela tem de mais icônico — do Coliseu ao Vaticano, da Fontana di Trevi aos pequenos cafés com mesas nas calçadas. E o mais incrível: conseguimos fazer tudo isso com uma criança de 5 anos, um carrinho de bebê e muita disposição.
🏨 A escolha da hospedagem: localização que vale ouro
Ficamos no Imperial Rooms, um pequeno hotel literalmente na cara do Coliseu. Sabe aquelas janelas de onde se vê a história respirando lá fora? Era assim. O hotel é simples, mas tinha o que precisávamos: cama confortável, ar-condicionado, café da manhã básico e, principalmente, localização perfeita.
Estávamos a poucos passos de uma estação de metrô, e podíamos sair caminhando já dentro do roteiro. A única coisa que pesou foi a falta de elevador — e subir com carrinho, criança e malas não é exatamente um exercício leve. Mas, sinceramente? Voltaria.

👣 Como nos viramos: andando Roma com criança e carrinho
Nos locomovemos quase exclusivamente a pé, com a Clara no carrinho. Foi cansativo, sim. Mas sem o carrinho, seria impossível manter o ritmo. As calçadas em Roma são um capítulo à parte: tortas, irregulares, estreitas. E os motoristas? Imprevisíveis. Atravessar ruas era sempre um mini desafio.
Ainda assim, conseguimos encaixar os passeios com pausas estratégicas — fontes, praças, igrejas, sorveterias. A Clara foi super companheira, e a cidade se mostrou mais acolhedora do que esperávamos com crianças. Por dia andávamos uns 15 km, imagina uma criança andar isso, impossível sem ajuda do carrinho.

🗺️ O que visitamos: roteiro intenso, mas possível
Monumento a Vítor Emanuel II
É impossível passar pelo centro histórico de Roma sem ficar boquiaberto com a grandiosidade do Monumento a Vítor Emanuel II, também conhecido como "Altare della Patria" ou "Vittoriano". Ele se impõe entre o Coliseu e a Piazza Venezia, com suas escadarias monumentais, colunas de mármore branco e esculturas gigantescas. Muita gente o considera exagerado. A gente? Achou impressionante.
Subimos com calma, de carrinho e tudo — e sim, dá para ir com criança! Há elevadores e rampas internas, e o esforço é recompensado por um dos visuais mais incríveis da cidade.

Panteão de Roma: o lugar onde o tempo para (e a gente também)
O Panteão foi uma das maiores surpresas da nossa viagem a Roma. A gente sabia que era antigo, grandioso, importante. Mas nada prepara de verdade para a sensação de entrar naquele espaço pela primeira vez. É como atravessar um portal. O barulho da rua some, a luz muda, o tempo desacelera.
Entrar ali com a Clara foi como mostrar a ela que a história existe de verdade, e não só nos livros.
🎟️ Ingressos e dicas
A entrada agora é paga (cerca de €5), mas crianças e residentes da UE até 18 anos não pagam.
Dá para comprar os ingressos online ou direto na hora (mas as filas podem ser longas).
Fica pertinho da Piazza Navona, então vale combinar as visitas no mesmo passeio.

Temple of Peace
Em meio à grandiosidade do Coliseu e à imponência do Fórum Romano, há um lugar que passa despercebido por muitos visitantes: o Templo da Paz. Construído pelo imperador Vespasiano entre 71 e 75 d.C., após a conquista de Jerusalém, o templo foi dedicado à deusa romana Pax, simbolizando a paz restaurada no Império Romano.
Um espaço de contemplação e cultura
Diferente dos outros fóruns imperiais, o Templo da Paz não servia a funções políticas ou administrativas. Era um espaço de contemplação, adornado com jardins, fontes e obras de arte trazidas de diversas partes do império, incluindo tesouros do Templo de Jerusalém, como o candelabro de sete braços (menorá).
Além disso, o templo abrigava a Forma Urbis Romae, um mapa monumental de mármore da cidade de Roma, que fornecia uma visão detalhada da topografia urbana da época.
O Templo da Paz estava localizado entre a Via Sacra e a Colina Velia, próximo ao Coliseu. Hoje, restam apenas fragmentos de sua estrutura original, visíveis nas proximidades da Basílica de Santos Cosme e Damião, que incorporou partes do templo em sua construção.
Embora as ruínas sejam modestas, o local ainda transmite a grandiosidade e a importância que teve no passado. É um convite para imaginar como era esse espaço de paz e beleza no auge do Império Romano.

Fórum Romano
Estar no Fórum Romano é como entrar num cenário que mistura filme, livro de história e máquina do tempo. É ali, entre colunas que ainda resistem, ruas de pedra e ruínas de templos, que a gente sente o verdadeiro peso dos séculos — e entende por que Roma é chamada de "Cidade Eterna".
Durante nossa visita, optamos por entrar pelo acesso integrado com o Coliseu, e em poucos minutos já estávamos cercados por mais de 2.000 anos de história viva. A Clara, no carrinho, foi nossa pequena viajante do tempo — ora dormindo, ora perguntando quem morava “naquelas casinhas quebradas”.
O Fórum era o coração político, religioso e comercial da Roma Antiga. Tudo acontecia ali: discursos, julgamentos, cerimônias religiosas, acordos e conspirações. Caminhar por esse espaço é como pisar no palco de tudo o que moldou a civilização ocidental.
Entre os pontos que mais nos marcaram:
Templo de Saturno: com suas colunas gigantescas ainda de pé, é um dos símbolos mais icônicos do fórum.
Arco de Septímio Severo: construído para comemorar vitórias militares, parece ter parado no tempo.
Basílica de Maxêncio e Constantino: grandiosa, mesmo em ruínas.
Via Sacra: a avenida principal por onde passavam as procissões triunfais — e por onde nós empurramos o carrinho como se fosse uma biga romana 😅.
Casa das Vestais: o jardim encantador em meio às ruínas surpreendeu a Clara. Ela se encantou com a ideia das “meninas que cuidavam do fogo da cidade”.
👣 Como foi visitar com criança (e carrinho)
É possível, mas exige preparo físico. O solo é completamente irregular — pedra sobre pedra, muitas em declive. Sem o carrinho, não teríamos conseguido fazer tudo, mas com ele, precisamos redobrar o cuidado. Subir e descer degraus, equilibrar em calçadas tortas… foi um mini desafio.
Apesar disso, foi uma das visitas mais ricas da viagem. A Clara curtiu bastante, especialmente os espaços mais abertos, os arcos gigantes e as ruínas que lembravam castelos. Fizemos pausas estratégicas para lanches, sombra e observação — porque o calor romano é real.
💡 Dicas práticas para aproveitar melhor
Compre o ingresso combinado com o Coliseu e o Palatino, e vá cedo.
Leve chapéu, protetor solar e muita água. Há poucas áreas de sombra.
Se for com criança, leve lanches e prepare-se para paradas frequentes.
Use sapatos confortáveis — você vai caminhar muito e o chão não perdoa.

Coliseu, Fórum Romano e Palatino
Ver o Coliseu pela primeira vez é aquele tipo de momento que faz a gente prender a respiração. Mesmo que você já tenha visto mil fotos, mil filmes, mil postagens… nada se compara a estar diante daquela estrutura colossal, de verdade. E quando você se dá conta de que ele foi construído há quase dois mil anos, a mente trava um pouco.
Durante a nossa viagem, o Coliseu foi a primeira grande parada, e começamos por ele porque sabíamos que não dava para deixar para depois. Ficar hospedados tão perto foi um presente. Estávamos a poucos passos da entrada, o que facilitou demais a logística com a Clara.
Entramos no Coliseu por volta das 9h, e já havia movimento, mas ainda longe das multidões que chegam perto do meio-dia. O interior impressiona tanto quanto o exterior. As arquibancadas, os corredores, o subsolo parcialmente exposto — tudo ali respira história.
A Clara ficou encantada com o tamanho da arena e, claro, com a ideia de que leões e gladiadores "lutavam ali no meio". Tivemos que adaptar um pouco o ritmo: lances de escada com o carrinho, muitas pausas para água e sombra. Mas o ambiente é amplo e bem organizado, o que torna a visita possível e prazerosa mesmo com criança.
🎟️ Ingressos: o que você precisa saber
Tipos de ingressos disponíveis:
Básico (Coliseu + Fórum Romano + Palatino)
Dá acesso à arena principal do Coliseu (sem o subsolo) e aos outros dois sítios arqueológicos.
Preço médio: €18 (adulto), gratuito para menores de 18 anos da UE.
Ingresso com acesso à arena
Permite caminhar pela arena central, onde aconteciam os combates.
Requer horário marcado.
Ingresso com acesso ao subsolo e níveis superiores
Inclui áreas especiais, apenas com visita guiada. Ideal para quem quer ver bastidores.
Vaticano: Basílica, Praça e Capela Sistina
A gente sabia que visitar o Vaticano seria impactante — mas não esperava que fosse tão emocionante. Em meio à grandiosidade de Roma, o Vaticano aparece como um mundo à parte: mais silencioso, mais concentrado, mais espiritual… e ao mesmo tempo lotado, disputado e cheio de camadas.
Com apenas 44 hectares, o Vaticano é o menor país do mundo, mas abriga alguns dos maiores tesouros da humanidade: a Basílica de São Pedro, os Museus do Vaticano e, claro, a Capela Sistina. Em um único dia, a gente caminhou por séculos de história — e o mais bonito: com a Clara junto.
Chegamos cedo à Praça de São Pedro — ainda silenciosa, com a luz dourada da manhã deixando tudo mais bonito. A praça é imensa, com colunas que abraçam os visitantes como um convite à contemplação. Foi o primeiro lugar em Roma onde sentimos uma certa paz urbana. A Clara correu entre os espaços abertos enquanto a gente admirava a fachada monumental da basílica.

A entrada na basílica de São Pedro é gratuita, mas passamos por controle de segurança. O carrinho de bebê foi permitido, e isso ajudou bastante. Lá dentro, tudo é gigante: colunas, esculturas, obras de arte. A Pietà de Michelangelo estava logo na entrada à direita, e ver aquela escultura de perto, com sua delicadeza e emoção, nos arrepiou.
Mesmo com a movimentação de turistas, o ambiente mantém um certo respeito. A Clara ficou impressionada com o tamanho e as luzes — e, entre uma curiosidade e outra, até se sentou no carrinho para observar os detalhes do teto com calma.
Dica: leve um casaco leve ou lenço — mesmo nos dias quentes, a basílica exige ombros cobertos.
Optamos por um ingresso com horário marcado para os Museus do Vaticano, o que nos poupou filas imensas. O passeio é longo e cheio de obras — são corredores, galerias, salas decoradas, tapeçarias, mapas e afrescos. A Clara aguentou boa parte acordada, mas adormeceu no carrinho pouco antes da Capela Sistina (clássico!).
E ainda assim, conseguimos aproveitar. Estar dentro da Capela Sistina é surreal. A energia do lugar, o silêncio coletivo e a beleza do teto pintado por Michelangelo são algo que a gente guarda no peito.
Importante: carrinhos são permitidos, mas o trajeto é longo e cansativo. Leve água, lanches e planeje paradas estratégicas.
Se você acha que o Vaticano é um programa cansativo com criança, repense. A Praça de São Pedro é um espetáculo por si só, e a Basílica impressiona até os pequenos com sua grandiosidade. Pegamos um tour guiado que nos levou pelos Museus do Vaticano até a Capela Sistina — foi corrido, mas valeu. A Clara dormiu no carrinho no meio do percurso, o que nos deu um “respiro”.

Fontana di Trevi, Panteão, Piazza Navona
Todo mundo já viu uma foto da Fontana di Trevi antes de ir a Roma. E ainda assim, quando você chega lá — depois de virar uma ruela estreita, sem aviso prévio —, é impossível não ficar de boca aberta. A fonte surge imensa, brilhante, barulhenta e viva, como se estivesse sempre esperando pela sua chegada.
Foi exatamente assim com a gente. E, mesmo cercada de turistas e barulho, ela conseguiu nos emocionar.
Chegamos à Fontana no fim da tarde, depois de um dia cheio de caminhadas, sol e descobertas. A Clara estava cansada, mas quando viu a água azul turquesa e as esculturas que parecem sair das paredes do palácio, o olhar acendeu de novo.
Fizemos o ritual: cada um com uma moedinha na mão, de costas para a fonte, jogando por cima do ombro direito. Reza a lenda que quem joga uma moeda, volta a Roma. Jogamos três — porque voltar nunca será demais.
A Fontana di Trevi não é só a fonte mais famosa de Roma. Ela é uma obra-prima do barroco italiano, com esculturas imensas que representam o deus Netuno, cavalos marinhos, tritões e alegorias do mar. A fachada do Palazzo Poli funciona como pano de fundo, dando ainda mais imponência ao conjunto.
Mesmo com criança, dá para admirar tudo. Sentamos nos degraus (com cuidado, porque os guardas pedem que as pessoas não fiquem por muito tempo), tiramos fotos, comemos um lanchinho e deixamos o momento acontecer.

💡 Dicas práticas
Vá cedo ou no fim do dia para pegar menos movimento (a noite também tem seu charme, com a fonte toda iluminada).
Cuidado com os pertences — como em toda área turística, há risco de furtos.
Não tente entrar ou sentar na borda da fonte — além de proibido, é multa na certa.
Gelaterias nas redondezas são ótimas para uma pausa com as crianças.
Piazza Navona
Construída sobre o antigo Estádio de Domiciano, a Piazza Navona mantém o formato oval original das competições atléticas romanas. Hoje, no lugar das arquibancadas, há cafés, artistas de rua, crianças brincando e fontes barrocas que parecem ter saído de uma pintura.
O destaque absoluto é a Fonte dos Quatro Rios, de Bernini, no centro da praça, com esculturas gigantescas representando os maiores rios do mundo à época: o Nilo, o Ganges, o Danúbio e o Rio da Prata. A Clara ficou fascinada com os cavalos d’água e as figuras de pedra — e nós com a beleza do conjunto, cercado por vida e luz.
A Piazza Navona foi, talvez, o lugar mais “vivo” que sentimos em Roma. Não pela agitação, mas pela leveza. Sentamos em um banco com um gelato (porque é impossível andar sem um sorvete em Roma), deixamos a Clara correr com outras crianças e simplesmente... ficamos.
Músicos tocando ao vivo, artistas pintando, bolhas de sabão cruzando o céu, turistas se misturando a locais: tudo isso com a moldura de igrejas barrocas e palácios romanos.
A Igreja de Sant’Agnese in Agone, que fica em frente à fonte principal, merece uma visita. E se você quiser fotos lindas com menos gente, volte à praça bem cedo, antes das 9h — mas, sinceramente, o melhor da Piazza Navona é sentí-la cheia de vida mesmo.

🍝 A comida em Roma
Roma é um paraíso gastronômico. E o melhor: com preços honestos. Comemos em trattorias familiares, em pizzarias al taglio, e até num restaurante turístico que surpreendeu pela qualidade.
Pratos principais variavam de €10 a €20, pizzas individuais por volta de €8, e um gelato custava entre €2,50 e €4. Comida farta, saborosa, e com aquela sensação de que tudo tem mais gosto quando se está em Roma.
Clara adorou as massas simples, o pão servido antes da refeição e, claro, os sorvetes. E nós curtimos cada taça de vinho como se fosse a última.
Pratos Típicos de Roma
A culinária romana é rica e saborosa, com pratos que refletem a tradição e a simplicidade da cozinha italiana. Aqui estão alguns dos pratos mais emblemáticos:
Spaghetti alla Carbonara: Feito com guanciale (bochecha de porco curada), ovos, queijo pecorino romano e pimenta-do-reino. Importante: a receita original não leva creme de leite!
Cacio e Pepe: Uma combinação simples de queijo pecorino romano e pimenta-do-reino, criando um molho cremoso e picante.
Bucatini all'Amatriciana: Massa bucatini servida com molho de tomate, guanciale e pecorino romano.
Saltimbocca alla Romana: Fatias de vitela cobertas com presunto cru e sálvia, cozidas em vinho branco e manteiga.
Supplì al Telefono: Bolinhos de arroz recheados com queijo mozzarella, empanados e fritos. O nome vem do fio de queijo que se forma ao morder, lembrando um fio de telefone.
Carciofi alla Romana: Alcachofras cozidas com ervas aromáticas e azeite de oliva, típicas da primavera romana.
Maritozzo con la Panna: Pão doce recheado com chantilly, tradicionalmente consumido no café da manhã.
Na Piazza Navona você encontra vários restaurantes, porém mais caros e as vezes não tão melhores como os das ruas escondidas. Gellato da Itália não pode faltar! Não deixe de provar os Canolles
Dicas para Economizar em Alimentação
Comer bem em Roma não precisa ser caro. Aqui estão algumas estratégias para saborear a culinária local sem estourar o orçamento:
Coma em pé no balcão: Em muitos bares e cafés, os preços são mais baixos se você consumir no balcão em vez de se sentar à mesa.
Evite áreas turísticas: Restaurantes próximos a pontos turísticos tendem a ser mais caros. Explore bairros como Trastevere para opções mais acessíveis e autênticas.
Aproveite os mercados: O Mercato Centrale, próximo à estação Termini, oferece uma variedade de comidas deliciosas a preços razoáveis.
Leve lanches: Compre frutas, pães e queijos em mercados locais para lanches rápidos durante o dia.
❓ Perguntas Frequentes
É necessário reservar restaurantes com antecedência? Em restaurantes populares, especialmente durante a alta temporada, é recomendável fazer reservas para garantir um lugar.
O que é o "coperto"? É uma taxa de serviço cobrada por pessoa em muitos restaurantes italianos, geralmente entre €1 e €3, referente ao uso da mesa e do pão servido.
Posso beber água da torneira? Sim, a água da torneira em Roma é potável. Há também várias fontes públicas ("nasoni") espalhadas pela cidade onde você pode reabastecer sua garrafa gratuitamente.
🛍️ Compras em Roma: lembranças, achados e um certo boneco de madeira
Roma é um destino que instiga todos os sentidos — inclusive o desejo de levar um pedacinho dela com a gente. E fazer compras por lá não é só sobre souvenires: é sobre encontrar algo único, artesanal, que conte uma história. Entre marcas italianas, mercados de rua, lojas tradicionais e surpresas encantadoras (como a loja do Pinóquio), a cidade oferece opções para todos os estilos e bolsos.
Onde fazer compras em Roma
Via del Corso
É a rua comercial mais famosa de Roma. Vai do Monumento a Vítor Emanuel II até a Piazza del Popolo, e tem de tudo: fast fashion, calçados italianos, marcas esportivas, cosméticos e até a Disney Store (ótima parada com crianças!).
Campo de’ Fiori e arredores
Além da feira ao ar livre de frutas, flores e especiarias, a região tem lojinhas charmosas que vendem de tudo: vinhos, massas, cerâmicas e artigos de cozinha.
Galleria Alberto Sordi
Galeria elegante e coberta, perto da Fontana di Trevi. Ótima para dias chuvosos ou para quem quer compras com um toque mais sofisticado.
Porta Portese (aos domingos)
O maior mercado de pulgas de Roma. Tem desde antiguidades até roupas, discos, livros e lembranças vintage. Para quem ama garimpar.
O que vale a pena comprar?
Couro italiano: cintos, bolsas, carteiras e sapatos com qualidade.
Produtos alimentares: azeite, massas, trufas, molhos, biscotti e licores (ótimos para presentear).
Roupas de marcas locais: como Superga, Benetton, Geox, Calzedonia.
Papelaria e arte: cadernos artesanais, cartões postais, gravuras de Roma.
Lembranças tradicionais: miniaturas, crucifixos, muranos e imãs — mas evite os que parecem genéricos demais.
Dicas para economizar
Prefira lojas em ruas paralelas aos pontos turísticos — são mais autênticas e menos inflacionadas.
Em mercados e lojinhas, vale negociar preços em compras maiores.
Aproveite o Tax Free: compras acima de €154,94 na mesma loja dão direito ao reembolso de impostos — guarde o formulário e peça na alfândega no aeroporto.
Compare preços entre lojas: o mesmo produto pode variar muito dependendo da localização.
🧸 A loja do Pinóquio (Bartolucci): um tesouro de madeira
Pertinho da Fontana di Trevi, encontramos a Bartolucci, que ficou conhecida como “a loja do Pinóquio”. E não é só uma loja: é um mergulho numa Itália encantada. Bonecos de madeira, relógios, brinquedos, enfeites e itens personalizados — tudo feito artesanalmente com carinho e capricho.
A Clara ficou completamente encantada. Escolheu um boneco de Pinóquio que virou companheiro de viagem. Nós, adultos, ficamos admirados com o cuidado dos detalhes, o cheiro de madeira e o atendimento acolhedor.
Dica: você pode personalizar peças com nome na hora — uma lembrança única!
Vale a pena reservar um tempinho para compras?
Com certeza. Porque Roma é também sobre o que você leva: na mala, no coração e na memória. E entre uma pasta e outra, uma ruína e outra, parar para garimpar uma lembrança é também uma forma de viver a cidade — com calma, com curiosidade e com os olhos de quem ainda quer voltar.

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